14 de maio de 2007

A dúvida


Estou prestes a tomar uma das decisões mais difíceis da minha curta vida. Vou ser maluco ou vou ser normal.
Nestes últimos tempos tenho optado por um misto dos dois. Esta situação só me tem trazido problemas. Este descontrolo do estado de espírito provocou no meu sistema de análise das situações um distúrbio. Tenho tendência a não acertar nas vezes em que posso fazer de maluco e naquelas em que tenho que fazer de normal.
A opção maluco é sem dúvida muito tentadora. Pois desresponsabiliza-nos de qualquer tipo de acto que cometemos. A opção normal tem a vantagem de ser melhor aceite na sociedade. O que hei-de fazer? Tenho alguma dificuldade em decidir pois sinto-me demasiado frágil para tomar uma decisão tão importante para o meu futuro. Este estado a actual das coisas tende a prejudicar o conjunto das minhas relações sociais e agudizar os meus problemas. Não sei o que fazer, nem que opção tomar. Já andei demasiada distância neste trilho para ter coragem para enfrentar o caminho para trás e para depois ainda ser capaz de correr mais rápido que os outros quando tiver tomado o caminho que mais quero.
Serei capaz disso? De voltar atrás e correr mais que os outros. Não sei se consigo, se sou capaz. Capaz sou com certeza, pois eu acredito que tenho um destino de sucesso. Eu quero acreditar nisso. E também não percebo porque é que tenho esta dificuldade de tomar a decisão. Se eu sei que o meu futuro é bem sucedido, porque é que eu tenho medo de dar este passo aparentemente tão insignificante? Eu vou ter sucesso, eu vou ter sucesso, aonde não sei mas eu vou...

A necessidade de tomar uma decisão em situação de dúvida é uma situação que ocorre frequentemente na vida em geral e no mundo dos negócios ainda mais. A decisão nestes casos é indispensável para permitir o avanço das empresas. Eu considero que é preferível uma decisão mal tomada que uma não decisão. Obviamente que esse decisão só deve ser tomada depois de a dúvida ter sido destruída até a sua menor dimensão possível. Mesmo que essa dimensão ainda possa ser considerada grande.
Tal como há quem acredite que o Elvis Presley ainda é vivo, é preciso acreditarmos nas decisões que tomamos.

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